"São cada vez mais as e os "cientistas em saldos", dependentes de bolsas e sem direitos que deviam ser os de toda a gente. Estas pessoas são trabalhadores e trabalhadoras, quase sempre a desenvolver um trabalho de continuidade - e não de "formação pessoal", como diz o preconceito que acusa estas pessoas de gozarem do "privilégio" de receber para aprender. Sustentam o "Portugal moderno" de Sócrates e companhia, mas têm que prestar provas permanentemente para garantir uma bolsa que, tantas vezes, devia ser um salário.
Partilhamos aqui um testemunho, divulgado pelo jornal Público:
Sabia que há cientistas que ganham 745 euros? Que não têm direito a subsídio de desemprego, férias, Natal ou alimentação? Que não são aumentados há seis anos? Está naturalmente curioso de saber em que país, mas estou certo de que já adivinhou.
......."
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