sábado, 16 de fevereiro de 2008

A cultura do medo

A cultura do medo, contrariamente a outras, encontrou terreno fértil para crescer e se desenvolver. Temos para dar e vender. Não se questiona o educador por medo de ignorância e se a custo se questiona, este por falta de argumentos ou de tempo, recorre com alguma frequência à ironia: -"Mas isso é óbvio". Fechando o canal de comunicação que se abriu e esquecendo que o óbvio não é universal. Também não se questiona o patrão porque se tem medo de ficar sem emprego. E assim, de medo em medo, criamos uma nova riqueza nacional, em competição directa com o turismo. Podemos até exportar medo para aumentar o PIB.

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